Padre Cicero

Padre Cicero
Tela de Vilma Maciel

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

COLUNA: VILMA MACIEL
VAMOS REFLETIR O NATAL DE JESUS.
NATAL SOLIDÁRIO
            Neste Natal vamos ser mais solidários. Vamos construir felicidades através da solidariedade.
            Não há ninguém suficientemente rico, que não necessite do pobre.
            Nem há pobre,tão miseravelmente pobre, que em nada possa ajudar ao próximo.
            Feliz do homem que ampara seu irmão nos momentos cruciais da angústia, do in-
fortúnio, no limiar e nos rigores do fracasso.
            Feliz também, será, se souber dividir com ele as glórias e o gozo do sucesso, sorrindo lado a lado, sem o sentimento malévolo da inveja.
            O individualismo gera o egoísmo, a ambição, e apodrece o coração do homem.
            DEUS nos trouxe ao mundo em sociedade e não isolados.Cantemos então um NATAL
solidário, fraterno e harmônico.
            Neste Natal vamos quebrar as estruturas imperfeitas, injustas e avilantes.Nossa Raça é a humanidade, nossa Religião é DEUS, nossa pátria é o mundo.
            Ser leal com o próximo, ser sincero consigo mesmo, amar e fazer-se amado.
            Somente através destas atitudes tão nobres, podemos construir um mundo melhor e mais humano. Então teremos: "UM FELIZ NATAL PARA TODOS"

                                           (1°/12/2015) Vilma Maciel.
COLUNA:Vilma Maciel
UMA ESPÉCIE RARA.
Uma linda noite de dezembro, Júlie acabava de chegar cansada.A respiração cortava-lhe o fôlego deixando-a quase sem ânimo,mas
estava feliz.
            No decorrer do dia, percorrera ruas, vielas e guetos. Distribuíra
alimentos, roupas e brinquedos.
            Então a Júlie era rica? Não! Era apenas menos pobre do que aquela gente. Tinha seu humilde emprego, seu lar e sua saúde.
            O mês de dezembro era especial, era o mês de NATAL. Sabia que Deus com suprema onipotência tocava os corações dos homens aqui na terra.
            Então é como se cada homem, o mais pobre, o mais humilde, doente ou saudável. Até mesmo os mais mesquinhos e tristes, sentisse dentro da alma um sentimento fraterno. Seu coração também inflava de amor na época natalina, assim seu trabalho duplicava-se.Arranjava donativos, fazia campanhas em pró das famílias carentes e marginalizadas.
            Por ironia do destino, há pouco tempo, Júlie havia perdido seu maior tesouro, seu filhinho querido. Que tragédia! Contudo, júlie não se revoltara. O sofrimento, a saudade, em nada mudara sua alma bondosa e 
solícita.
            Fazia do seu trabalho na creche um sacerdócio. Via nas ruas dezenas de criancinhas e nos rostinhos delas a imagem do filho amado.    
No fundo, sabia que DEUS é onipotente e não vingativo. Havia dado a seu anjinho um mundo melhor. Um cantinho no céu.
            Após aquele dia corrido, cheio de boas ações. Seus ossos doíam, os pés formigavam,era o cansaço. Pôs-se a observar as estrelas que piscavam no céu como pequenas pedrinhas de diamante. De repente, ali estava na sua frente.Pouca distância, uma pequena e estranha, imagem.O que seria? Era um anjo? Não! Um brinquedo? Também não! Um duende da felicidade? Quem sabe... Então seria o quê?
            Aquele micro bizarro ser, aproximou-se de Júlie e sussurrou no seu ouvido uma linda mensagem de Natal:
            Como mensageiro não importa quem sou, ouve apenas essa mensagem: " VOCÊ É UMA ESPÉCIE RARA, QUEM AMA AO PRÓXIMO AMA A DEUS".

                                                                  07/12/2015-
COLUNA: VILMA MACIEL
O LENDÁRIO PAPAI NOEL
            A lenda e a fantasia caminham juntas na noite de Natal, espalhando nos coraçõezinhos das crianças, os sonhos, a magia e o entretenimento.
            O mito do Papai Noel, remonta de uma época milenar e teve seu início nas regiões geladas de nosso planeta,(POLO NORTE).A magia e o encantamento que exerce sobre as crianças, contagiam também os adultos.
            A figura simbólica do bondoso velhinho, trazendo nas costas um enorme saco de brinquedos, embeleza as noites de Natal e transmite um clima de alegria e paz.
            Contam que nas noites lindas de Natal, o velhinho viaja em seu trenó puxado por velozes renas, deslizam  por terra ou no ar, cortando os céus de Norte a Sul, como num conto de Fadas.Distribuindo brinquedos para criançinhas. Avança todos recantos, sobre campos imensos, ao som dos sinos de Natal.Que bela imagem! Que belo mito! Sabendo que a todas criancinhas ele  dá seu presente de Natal em forma de brinquedo, e a cada homem em forma de felicidade.
            Todos nós almejamos nossa parte, mas, contei a lenda para uma criança pobrezinha, nos seus olhos poderíamos ler o desapontamento.
            A pergunta veio fulminante, quebrando minhas forças.
            _E como foi que ele esqueceu de mim???
Naquele momento eu, como adulto, senti o quanto somos insensíveis!!!
Compreendi que quando criança, temos dentro da alma os mais lindos sonhos, sonhos de ouro, o Deus Menino, o Papai Noel.Depois por culpa nossa, a indiferença nos ataca o coração e o transforma em pedra enegrecida a ponto de não partilhar, e satisfazer o mínimo desejo de uma criança que não tem o seu " Papai Noel," dando-lhe um presente

 de Natal.                                     (12-12-2015)
  Coluna: Vilma Maciel- textos natalinos -( 14/12/2015)          
                             DEUS  MENINO
Caminhando
sem rumo                                                                                                                          
pelas ruas da vida...
                    
em todo
Lugar!

Vi  no Senado, políticos poderosos,
lá, o interesse reinar...                                                                                                   
Corrupção, mentiras e traição
contra o povo da nação!
Um cordão de isolamento,
tremenda segregação!
Lá, o pobre não pode
entrar.

Não! Não!
Ali, ELE não está!

Numa mansão iluminada
luxo, dinheiro e riqueza.
Meios escusos, drogas e vileza                                                                                    
escravidão e prostituição...
Um mundo de perdição

Não! Também aí, ELE não está!

Olhando um mundo
corrompido...
Um modismo exagerado.
O rico engolindo o pobre,
na pior escravidão.
O fascínio do ganho fácil...
É preciso ter coragem
é preciso dizer não!

Diante de tanta injustiça,
violência e ambição...
Um Natal de falsidade
mentiras e corrupção.

Também aí, ELE não está!

Um Natal muito lindo...
Numa casinha pequenina
cheia de amor e carinho
adorando  JESUS  MENINO
no presépio pobrezinho.

Aí, encontrei o DEUS MENINO!!!

Fascina-me ver a nobreza
do humilde que pouco tem
mas é feliz como ninguém!

Deslumbra-me a coragem
do pobre agricultor
plantar para matar a fome
dos poderosos sem pudor.

Fascina-me
o louvor e glória a DEUS!
Quando é de coração
sem nenhuma corrupção
e o poder da
oração.

O sorriso de uma criança
a ausência de preconceito                                                                                            
o amor e a união
a alegria entre irmãos.

JESUS aí, está.

É  a boa nova anunciada.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

É HORA DE REVER CONCEITOS
Vivemos numa sociedade em permanente transformação. Não dá mais para abraçarmos aquela velha mania de querer manter uma ideia fixa, tipo:"EU
SOU A DONA DA VERDADE"; "NÃO ACEITO MUDANÇA";"ISSO É ISSO E PRONTO!"
Atitudes como estas só trazem desvantagens pessoais. Nada menos estimulan-
te do que o convívio sem atrativo  com pessoas que pensam e agem como  se
vivessem ainda na idade da Pré-história.
            Hoje, vivemos uma nova Era. Atributos como flexibilidade,maleabilida-
de são tão necessários como saber ouvir, rever crença, aceitar opinião e enten-
der que há sempre algo diferente para ser avaliado. É óbvio, o que era bom
ontem, pode ser obsoleto hoje, e, totalmente inadequado amanhã. Precisamos
crer que as convicções inabaláveis hoje, têm genes mutantes. É a nova realida-
dade.
            Na profissão, no lar e em grupos de amigos, rever conceitos, ser recepti-
vos, mais disponíveis e mudar paradigmas nossos nos trazem mais vantagens.
Ao contrário do que muitos pensam, só pessoas muito seguras de si, têm co-
ragem de aceitar que não são donas exclusivas da verdade.
            A capacidade de aceitar mudanças coerentes, nos tornam mais felizes,
mais simpáticos e mais amáveis.
Vilma Maciel-23-10-2015.




sexta-feira, 31 de julho de 2015

ARTIGO:  COLUNA CANGAÇO
VILMA MACIEL
28 DE JULHO DE 2015- 77 ANOS DA TRAGÉDIA EM ANGICO E A REPERCUSSÃO NA MÍDIA.
      
        Nos dias de hoje, o domínio dos veículos de comunicação de massa fortalece a "Sociedade do espetáculo" caracterizada por diversos meios: Na Literatura, na Arte visual e na tradução memorialista. O Impacto deste fenômeno recai sobre a memória social.
        A história tem sido contada, recontada e deturpada. O convencionalismo das datas, tornou-se um ponto vulnerável da história, enquanto verdade, e ao mesmo tempo uma prática da literatura ideológica.
        Na literatura do cangaço é fácil encontrarem conteúdo "absurdo dos absurdos". No intuito ludibriante pelo interesse ou idealismo demagogo, as novidades se veiculam com tal rapidez que a fofoca de hoje , faz o passado virar  Lenda e como tal, sujeito a deturpação e a formação de novos formadores de ideias alienadas sem nenhum compromisso com a verdade.
        É mister frisarmos aqui que não estamos nos referindo a literatura de ficção, nem a Arte visual e criativa. Estas também trazem em seu bojo um valor imensurável em relação a seu gênero.
        A publicidade é um instrumento de duas lâminas, nem tudo que expõem é bom, tende a sugerir o paraíso no mercado editorial. O bom leitor saberá escolher o que lhe convém, evita a leitura medíocre.
        A literatura é sem dúvida essencial para o questionamento da condição humana
        É portanto, a mais intimista e, consequentemente a mais subjetiva das artes. Por isso, não se compara a uma simples mercadoria.
        A literatura do cangaço é por excelência um veículo de comunicação capaz de transportar o leitor para o mundo do conhecimento, episódios, circunstância marcantes vividas nos sertões do Nordeste brasileiro.
        Aí se encontrarão obras que irão dar sentido aos questionamentos, a violência rural no período do coronelismo e lampeônico , uma época em que deixou cicatrizes definitivas na história do país.
        Até hoje, muito se fala, se escreve sobre as circunstâncias trágicas da morte de lampião o "Rei do Cangaço". Era 28 de julho, uma quinta feira o grupo acampava na fazenda Angico, no município de Porto de folha, em Sergipe. Foram atacados pela volante  comandada pelo então tenente João Bezerra da Silva, auxiliado pelo sargento Aniceto e o aspirante Ferreira e mais quarenta e oito homens divididos em quatro grupo, portando metralhadoras Hot Kiss.
       O tiroteio foi decisivo resultando na morte de Lampião, Maria Bonita, Enedina e mais nove homens: Quinta feira, Luiz Pedro, Mergulhão elétrico e outros cinco que não foram identificados. Zé Sereno, Sila e outros cangaceiros se evadiram. ( Não se pode mudar a evidência desse episódio, Lampião tombou morto em Angico-SE).
       Vale a pena voltar a consciência crítica. Os novo escritores serão bem vindos, desde que, não escrevam com o olho no mercado e outro no pódio. Suas obras, seu estilo e gênero escolhidos abrirão novos questionamentos na literatura do cangaço.
        Uma vez escritores que somos, há que ter uma convicção que nosso trabalho literário deve e poderá contribuir para levar conhecimento aos que virão depois.
         É dever de todos nós a leitura atenta de cada uma das obras, a seriedade da pesquisa, o debate sobre o seu conteúdo será sempre instigante e esclarecedor. Para escrever sobre um tema, há que antes de mais nada, pesquisar e conhecer profundamente.
        As boas obras surgem de uma visão de mundo consciente, completa em suas relações e contradições.
    


quinta-feira, 14 de maio de 2015



AMO A LEITURA
Meus primeiros passos
foram abraçada aos livros,(Gibis).
Meus segundos passos
admirando as figurinhas deles.
Meus terceiros passos
foram devorando leitura de Historinhas...
Caminhando lado a lado
aos meus amados livros,
aprendi a ver o mundo através da leitura.
Nas asas dela, viajei pelo
mundo, persegui sonhos e criei
o mundo mágico de fantasia...
Hoje, os livros ainda me fascinam,
e são os meus fiéis amigos.
Até já escrevi vários
para quem gosta de ler.
Nas viagens das minhas leituras,
guardei memórias e passagens de ida e vinda.
Conhecimentos e riquezas mil.
Por isso, fica aí minha mensagem:
LEIA,LEIA,LEIA...
O bom livro te faz
CRESCER.
       Vilma Maciel

SE ME PERGUNTAM
O QUE AMO?

Amo as coisas simples e sutis.
As amizades gentis
o sorriso inocente da criança.
Acordar e ter em DEUS
esperança.
Voar nas asas dos
sonhos...
Apreciar semblantes
risonhos.
Ler, escrever, cantar e
dançar!
Sorrir brincando de
amar.
Nunca perseguir a
glória!
Pra mim a maior
vitória,
Sem grandes ambições,
é ser como o orvalho
que embeleza as flores
enchendo-as de vida
e encantos multicores.
         V. Maciel




SILÊNCIO DA NOITE

A noite fica mais
                   intensa.
O tempo não passa
já não acho
graça.
O sono não vem
os olhos secam.
A chuva no telhado
entoa um canto
triste...
Na angustia do momento
só há lugar para o
sofrimento.
No deserto da calma
que fazer?
E nessa NOITE,
um poema triste
chora para
nascer.
não há lirismo, ritmo,
nem rima.
Pensamentos fugazes,
palavras
      soltas
            sonhadoras
por alguma coisa,
talvez...Que se chama
Amor.
A noite cheia de calma
só lembranças dentro
d"alma...
Vigilância mental aflita...
Que HORAS?
O relógio pára,
o ponteiro enguiça
ou é preguiça de funcionar.
SERÁ?
NÃO!
Tudo é ilusão,
o tempo passa...
Eu é que não passo
pelo tempo.
Estou parada na
SOLIDÃO.
        Vilma Maciel
         02 /03/2015






DESTINO ALADO

Eu gosto de me sentir
viva.
Coração palpitante
sonhar o sonho dos
amantes.
Eu sinto a vida passar
me agarro ao desejo de
amar.

Me jogo em delírios
mais soltos,
Volúpia revolta
em desejos proibidos
quase sempre inibidos
que me tolhem o gosto de
AMAR.

Eu vivo a vida ao Vento
como um cata-vento
ao sabor do luar.
Será?
Que existe um segredo,
ou é insensatez
este medo de amar
outra vez.

Não sei
qual a rixa do destino,
que me faz peregrino,
que me rouba o carinho
daqueles que quero
AMAR.
         Vilma Maciel
           02 /02/2015




O BEIJO
 Nossos beijos são salgados
                        pelas lágrimas,
lágrimas do adeus, ou da
                        reconciliação.
Coisas do amor e do
                        coração.
Beijos doces por estarmos
                        felizes,
beijos amargos por estarmos
                        magoados.
Beijos insaciáveis, delírios
                        soltos.
Carência, desejos.
Entre um e outro,
nossos corpos se enlaçam.
Em matéria de amor
tudo se encaixa,
Não há
EXCESSO.
       Vilma Maciel
         03/04/2015        
COISAS DO CORAÇÃO
POEMAS PARA MEU PRÓXIMO LIVRO

SEM LIMITES

Quando o amor acontece
              com desmedida explosão
é assim nosso amor...
no pudor
            no sexo
                      e no coração.
Tudo é ternura
                      alegria e
                                  paixão.
Um vendaval de sonhos
suor beijos e sussurros.
É assim nosso
                     AMOR...
Sem limites
                 sem juízo
                              sem preconceito
                              simplesmente,
                              AMOR.
Nossos corpos se enlaçam
um no outro.
E vem a calma...
A calma, a calma dos
amantes...
E vem de novo
a sede, a sede,
            a fome de tudo...
Implacável e
                 CRESCENTE.
                                Vilma Maciel
                                 05/2015
                               


segunda-feira, 16 de março de 2015



O GRITO

Se as águas falassem, diriam:
Não me poluem,não me envenenem,
não me tratem tão mal!
Mato tua sede,dou vida aos campos,
ao homem e ao animal...
Se os pássaros falassem, diriam:
Não me prendam em gaiolas douradas,
não quero alpiste, nem falsos cuidados...
Quero antes, as sementes da estrada,
o verde dos campos.
Ser livre e voar...
Soltar o meu GRITO,
ao Sol, ao Vento e cantar...
Se as árvores falassem, diriam:
Não usem a serra e o machado,
para me machucar.
Nem tampouco me ponham fogo
para me matar.
Te dou alimento, a vida,
 e a sombra alvissareira.
PRESERVA-NOS!!!
Esse é o Grito da natureza,
que dá vida, embeleza o
mundo,
Com toda sua grandeza.
                Vilma Maciel -16/03/2015

domingo, 15 de março de 2015


MEUS ANOS DOURADOS EM CAJAZEIRAS


Tempos esquecidos para alguns, talvez engolido pela modernidade.Cajazeiras, hoje uma bela e prós-
pera cidade Universitária.
        Centro comercial desenvolvido e promissor,área habitacional de desenvolvimento galopante, cujas novos blocos
arquitetônicos embelezam as Avenidas largas e modernas.
        Todo esse esplendor moderno não apaga as imagens de seu passado imorredouro que ficou
em nossas memórias.
         Naquela época a bela cidadezinha já  nos surpreendia com atrações religiosas e culturais.
Encantava meu coração sonhador de adolescente, com seus frenéticos Carnavais dos anos 50 e
60.Tudo era magia...Época que reinavam os confetes, as serpentinas, Pierrô e Alecrim, figuras
alegoristas dos velhos Carnavais. Belas fantasias sonhadoras... Transformava-nos em verdadeiras
Fadas do destino, e em belas princesas do primeiro amor, do primeiro beijo.Era um verdadeiro Conto
de fadas, e dos sonhos. Carnavais inesquecíveis, as Lança- perfumes eram liberadas livremente e os
jovens não abusavam de seu uso. Uma juventude sadia, alegre e sonhadora. longe da corrupção que
desencadeou em todo mundo a perda dos valores morais.
        Memória: Uma das diversões atraentes era a passagem dos grandes circos. Por lá,passaram nada
menos que o Grande Circo Brasil, o Circo Garcia e nos anos 50 e 60, outras Companhias Circenses
sentiram o entusiasmo da população cajazeirense pela arte, fato esse que se tornou um convite para
a temporada de outros Circos como: Circo Orlando Orfei, O Gran Barollo Circo e outras atrações menores.
          Época como essa jamais será esquecida.O Carnaval de Rua ficou no imaginário popular, Era
a magia do Reino Encantado. Três dias de folia, alegria e descontração.As atrações Folclóricas
trazia diversificados blocos de rua. um dos mais interessante era   O bloco de Arrasta Jaraguá,
para as crianças despertava medo, Sua alegoria principal era Um Enorme Perna de Pau, vestido
 Chita estampada em cores vivas, cuja cabeça era de um animal,cuja arcada dentária exibia grandes dentes.Para os adultos despertava gargalhadas.Essa alegoria trazia um simbologia primitiva.
         Os Blocos requintados, quase sempre compostos por carnavalesco da Elite, exibiam luxu-
osas fantasias e tocavam as lindas,  contagiantes machinhas, e  as novidades doFrevo  de Pernambuco. Velhos tempos, velhas lembrança, coisas que não voltam mais.
                                                                                        Vilma Maciel


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